HCN realiza 18ª captação de órgãos para doação
odo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) e com o suporte logístico da Polícia Militar e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (SAEG), unidade da Casa Militar, responsáveis pelo transporte da equipe e dos órgãos captados.

Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou, nesta segunda-feira (09/09), a 18ª captação de órgãos para transplante, o quarto procedimento deste ano.
A unidade do Governo de Goiás, em Uruaçu, tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.
Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) e com o suporte logístico da Polícia Militar e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (SAEG), unidade da Casa Militar, responsáveis pelo transporte da equipe e dos órgãos captados.
Foram captados rins que vão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes. O doador era um homem de 62 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas.
Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HCN, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.
O hospital se tornou um grande aliado da desmistificação da doação de órgãos, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.
“A doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família. Doar órgãos é um gesto de amor, e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação”, destaca a presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN, Kesse Cristine Martins.
HCN
O HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), consolidou-se como referência em captação no estado e realizou um total de nove procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2023.
Setembro Verde
A campanha Setembro Verde é mundialmente conhecida como mês de conscientização e incentivo para a doação de órgãos. No Brasil, para ser um doador é importante conversar com a família sobre o seu desejo.
A família desempenha um papel de extrema importância nesse contexto, uma vez que a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.
A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor.
Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.